JEDI e o ensino de Java gratuito
Iniciado pela Universidade das Filipinas e apoiado pela Sun Microsystems, nasce através do Java Research & Development Center, a iniciativa JEDI (Java Education and Development Initiative), em Fevereiro de 2005.
A partir desta data, o JEDI vem sendo desenvolvido como um projeto colaborativo, que conta com o apoio da comunidade Java em todo o mundo. Tem como principais objetivos o de melhorar a experiência do ensino e da aprendizagem; Aumentar a qualidade dos graduados em Ciência da Computação e Tecnologia da Informação (disponibilizando os materiais de seus cursos gratuitamente para quem se interessar); Aumentar o banco de especialistas em Java e, Fornecer serviços e produtos a altura das necessidades do mercado mundial.
Tecnologia Java
A tecnologia Java está presente, hoje, em 2 bilhões de dispositivos tecnológicos em todo o planeta - e também fora dele, já que podemos localizar dispositivos Java rodando até em Marte. Existem hoje, no mundo, cerca de 579 milhões de celulares com Java, 93 operadoras de telefonia móvel, 750 milhões de cartões SmartCard (do tipo JavaCard) distribuídos, 650 milhões de computadores pessoais e com 2 milhões de cópias da plataforma empresarial J2EE. Por isto, 68% das novas aplicações, hoje, são desenvolvidas em Java, que substituiu o C++ como a competência mais procurada pelos profissionais. É executado em múltiplas plataformas e em uma ampla gama de dispositivos, indo de um pequeno chip em SmartCards aos servidores dos Grandes Data Centers.
Demanda por Profissionais
Com tudo isso, existe hoje, uma demanda por 2 milhões de novos profissionais de TI a cada ano. Desenvolvedores Java, devem prover soluções nas mais diversas áreas de tecnologia. Torna-se crescente a necessidade, por exemplo, do desenvolvimento de soluções para aparelhos celulares que demandam uma integração com sistemas legados, de maneira a fornecer soluções corporativas. A partir disto, o conhecimento de Java e de sistemas abertos, são imprescindíveis para profissionais de TI.
Além da demanda, a tendência é um outro fator motivador para este mercado. No Brasil, esta aponta para direção de trabalhos realizados para clientes de fora do país - o outsourced. É crescente a procura por parte das organizações, o desenvolvimento de projetos baseados em tecnologia Java, distribuindo-se as aplicações desenvolvidas aqui pela Internet.
Todavia, a busca do mercado por esse perfil de profissional vai de encontro com a capacidade de fornecimento do conhecimento Java. O fato é que, o mercado tem dificuldade em encontrar desenvolvedores com competência nos fundamentos de Tecnologia da Informação, orientação a objetos, conhecimento e experiência em Java avançado, competência em comunicação e nas relações interpessoais.
A industria de software supre o despreparo dos profissionais formados pelo mercado, com a necessidade de re-treinamento interno dos novos contratados, muitos graduados sem conhecimento em TI. A grande maioria não tem uma certificação, que tem um valor adicional no mercado, especialmente para trabalhos executados fora do pais. Outro fator que colabora para o despreparo do profissional é fato do treinamento oficial Java da Sun ser relativamente caro e os programas de treinamento interno das empresas atuais serem pouco abrangentes. Disso resulta uma contratação de apenas 5% dos currículos recebidos nas empresas.
Academicamente o treinamento é, muitas vezes gratuito e de boa qualidade, é acessível. Contrastando, os professores não possuem experiência prática das demandas da indústria e não há, por parte de centros acadêmicos, a compreensão com respeito ás preocupações da industria de software, que não conseguem cobrir as necessidades que o mercado exige. Aliado a isso, está a dificuldade de alterar os currículos acadêmicos.
E o JEDI ?
O JEDI, entra neste contexto de forma totalmente gratuita para a comunidade e disponibiliza todo o acesso aos cursos e materiais. O aluno terá ao seu dispor manuais, slides de apresentação das aulas, provas, exercícios e material de referência e vídeo-aulas. Contando ainda com os softwares, o treinamento de instrutores, o acesso a suporte e a lista de discussão da comunidade.
Na Filipinas já existe uma estrutura acadêmica dividida em fases. Na primeira fase foram disponibilizados os cursos de Introdução a programação I (versão 1.3); Introdução a Programação II (versão 1.1) e Estruturas de Dados (versão1.1). Na segunda fase os cursos de Engenharia de software (versão 1.0); Desenvolvimento de aplicações móveis (versão 1.0); Programação Web (versão 1.0). Na terceira fase, os cursos de Web Services; Segurança em Java e Programação, modelagem e análise orientada à objetos. Completando quatro semestres de curso com: Sistemas operacionais; Gerenciamento de projetos orientados à objetos e Inteligência artificial. Todo este material está atualmente disponível para download, em Inglês, no site Java.net.
A comunidade JEDI tem contribuído bastante para o sucesso desta iniciativa, em todo o mundo existem mais de 80 pessoas contribuindo ativamente. Os treinamentos são realizados pelos membros do JEDI que conduzem os testes e recebem cada vez mais pessoas como voluntárias. O JEDI possui, atualmente, parcerias globais nas Filipinas através de JP Petines (Java champion), no Brasil através de Daniel deOliveira (Java champion), na França através de Vicent Brabant (Java champion) e de coordenações na Malásia, Tailândia, Singapura, Japão e Vietnam.
Hoje o JEDI concentra o maior número de membros nas Filipinas. Desde fevereiro de 2005 até abril de 2006 são 110 escolas - 10% de todas as universidades e faculdades das Filipinas aderentes ao programa; Foram realizados 13 treinamentos e formados 207 instrutores multiplicadores, que formaram 1.318 instrutores que atendem a 48.205 estudantes.
Países de Língua Portuguesa
O Brasília Java Users Group - DFJUG é responsável pela coordenação do JEDI em países de língua portuguesa. Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Brasil, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe; Timor Leste serão países que poderão fazer o treinamento em língua nativa, com todos os recursos que a iniciativa provê. O DFJUG possui mais de 9.900 membros e é totalmente baseado em trabalho voluntário, sem personalidade jurídica e patrocinado pelo Instituto CTS, OSCIP, voltada para a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de software, que fornece ao grupo apoio logístico, administrativo e jurídico.
Atualmente, o Brasil conta, segundo a SUN Microsystems, com 70 mil desenvolvedores Java e 43 grupos de usuários Java, com mais de 25 mil membros participantes. É através do apoio destes grupos distribuídos em todos os estados da nação que esta iniciativa espera se consolidar, para elevar o nível de aprendizado Java, provendo melhores profissionais para atender as exigências do mercado mundial.
Como participar do JEDI ?
No momento estamos trabalhando na tradução e adaptação do material utilizado na Filipinas. Um vez que este esteja concluído, os cursos poderão ser acessados pelo site. Ao concluir o processo cada aluno terá que fazer uma prova presencial para obter a sua certificação, que será oferecida agentes que serão certificados em todo Brasil.
O DFJUG necessita de pessoas para corrigir e dar opiniões sobre todo o material produzido e realizar testes de Stress no site aonde o JEDI será hospedado, isso é um trabalho que somente poderá ser realizado com o apoio de toda a comunidade javanesa existente no Brasil. Quem quiser participar da iniciativa, no Brasil, deve acessar a página do DFJUG (www.dfjug.org) e entrar em contato com o grupo. Junte-se a nós, participe no instrutor ou como aluno desta iniciativa, poderemos assim enriquecer o conhecimento da linguagem e difundi-la de uma forma totalmente gratuita, voluntária e colaborativa, no Brasil e em diversos paises de língua portuguesa, será seu trabalho e seu empenho que ajudará elevar o Brasil ao hall dos melhores desenvolvedores JAVA no mundo.
Iniciado pela Universidade das Filipinas e apoiado pela Sun Microsystems, nasce através do Java Research & Development Center, a iniciativa JEDI (Java Education and Development Initiative), em Fevereiro de 2005.
A partir desta data, o JEDI vem sendo desenvolvido como um projeto colaborativo, que conta com o apoio da comunidade Java em todo o mundo. Tem como principais objetivos o de melhorar a experiência do ensino e da aprendizagem; Aumentar a qualidade dos graduados em Ciência da Computação e Tecnologia da Informação (disponibilizando os materiais de seus cursos gratuitamente para quem se interessar); Aumentar o banco de especialistas em Java e, Fornecer serviços e produtos a altura das necessidades do mercado mundial.
Tecnologia Java
A tecnologia Java está presente, hoje, em 2 bilhões de dispositivos tecnológicos em todo o planeta - e também fora dele, já que podemos localizar dispositivos Java rodando até em Marte. Existem hoje, no mundo, cerca de 579 milhões de celulares com Java, 93 operadoras de telefonia móvel, 750 milhões de cartões SmartCard (do tipo JavaCard) distribuídos, 650 milhões de computadores pessoais e com 2 milhões de cópias da plataforma empresarial J2EE. Por isto, 68% das novas aplicações, hoje, são desenvolvidas em Java, que substituiu o C++ como a competência mais procurada pelos profissionais. É executado em múltiplas plataformas e em uma ampla gama de dispositivos, indo de um pequeno chip em SmartCards aos servidores dos Grandes Data Centers.
Demanda por Profissionais
Com tudo isso, existe hoje, uma demanda por 2 milhões de novos profissionais de TI a cada ano. Desenvolvedores Java, devem prover soluções nas mais diversas áreas de tecnologia. Torna-se crescente a necessidade, por exemplo, do desenvolvimento de soluções para aparelhos celulares que demandam uma integração com sistemas legados, de maneira a fornecer soluções corporativas. A partir disto, o conhecimento de Java e de sistemas abertos, são imprescindíveis para profissionais de TI.
Além da demanda, a tendência é um outro fator motivador para este mercado. No Brasil, esta aponta para direção de trabalhos realizados para clientes de fora do país - o outsourced. É crescente a procura por parte das organizações, o desenvolvimento de projetos baseados em tecnologia Java, distribuindo-se as aplicações desenvolvidas aqui pela Internet.
Todavia, a busca do mercado por esse perfil de profissional vai de encontro com a capacidade de fornecimento do conhecimento Java. O fato é que, o mercado tem dificuldade em encontrar desenvolvedores com competência nos fundamentos de Tecnologia da Informação, orientação a objetos, conhecimento e experiência em Java avançado, competência em comunicação e nas relações interpessoais.
A industria de software supre o despreparo dos profissionais formados pelo mercado, com a necessidade de re-treinamento interno dos novos contratados, muitos graduados sem conhecimento em TI. A grande maioria não tem uma certificação, que tem um valor adicional no mercado, especialmente para trabalhos executados fora do pais. Outro fator que colabora para o despreparo do profissional é fato do treinamento oficial Java da Sun ser relativamente caro e os programas de treinamento interno das empresas atuais serem pouco abrangentes. Disso resulta uma contratação de apenas 5% dos currículos recebidos nas empresas.
Academicamente o treinamento é, muitas vezes gratuito e de boa qualidade, é acessível. Contrastando, os professores não possuem experiência prática das demandas da indústria e não há, por parte de centros acadêmicos, a compreensão com respeito ás preocupações da industria de software, que não conseguem cobrir as necessidades que o mercado exige. Aliado a isso, está a dificuldade de alterar os currículos acadêmicos.
E o JEDI ?
O JEDI, entra neste contexto de forma totalmente gratuita para a comunidade e disponibiliza todo o acesso aos cursos e materiais. O aluno terá ao seu dispor manuais, slides de apresentação das aulas, provas, exercícios e material de referência e vídeo-aulas. Contando ainda com os softwares, o treinamento de instrutores, o acesso a suporte e a lista de discussão da comunidade.
Na Filipinas já existe uma estrutura acadêmica dividida em fases. Na primeira fase foram disponibilizados os cursos de Introdução a programação I (versão 1.3); Introdução a Programação II (versão 1.1) e Estruturas de Dados (versão1.1). Na segunda fase os cursos de Engenharia de software (versão 1.0); Desenvolvimento de aplicações móveis (versão 1.0); Programação Web (versão 1.0). Na terceira fase, os cursos de Web Services; Segurança em Java e Programação, modelagem e análise orientada à objetos. Completando quatro semestres de curso com: Sistemas operacionais; Gerenciamento de projetos orientados à objetos e Inteligência artificial. Todo este material está atualmente disponível para download, em Inglês, no site Java.net.
A comunidade JEDI tem contribuído bastante para o sucesso desta iniciativa, em todo o mundo existem mais de 80 pessoas contribuindo ativamente. Os treinamentos são realizados pelos membros do JEDI que conduzem os testes e recebem cada vez mais pessoas como voluntárias. O JEDI possui, atualmente, parcerias globais nas Filipinas através de JP Petines (Java champion), no Brasil através de Daniel deOliveira (Java champion), na França através de Vicent Brabant (Java champion) e de coordenações na Malásia, Tailândia, Singapura, Japão e Vietnam.
Hoje o JEDI concentra o maior número de membros nas Filipinas. Desde fevereiro de 2005 até abril de 2006 são 110 escolas - 10% de todas as universidades e faculdades das Filipinas aderentes ao programa; Foram realizados 13 treinamentos e formados 207 instrutores multiplicadores, que formaram 1.318 instrutores que atendem a 48.205 estudantes.
Países de Língua Portuguesa
O Brasília Java Users Group - DFJUG é responsável pela coordenação do JEDI em países de língua portuguesa. Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Brasil, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe; Timor Leste serão países que poderão fazer o treinamento em língua nativa, com todos os recursos que a iniciativa provê. O DFJUG possui mais de 9.900 membros e é totalmente baseado em trabalho voluntário, sem personalidade jurídica e patrocinado pelo Instituto CTS, OSCIP, voltada para a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de software, que fornece ao grupo apoio logístico, administrativo e jurídico.
Atualmente, o Brasil conta, segundo a SUN Microsystems, com 70 mil desenvolvedores Java e 43 grupos de usuários Java, com mais de 25 mil membros participantes. É através do apoio destes grupos distribuídos em todos os estados da nação que esta iniciativa espera se consolidar, para elevar o nível de aprendizado Java, provendo melhores profissionais para atender as exigências do mercado mundial.
Como participar do JEDI ?
No momento estamos trabalhando na tradução e adaptação do material utilizado na Filipinas. Um vez que este esteja concluído, os cursos poderão ser acessados pelo site. Ao concluir o processo cada aluno terá que fazer uma prova presencial para obter a sua certificação, que será oferecida agentes que serão certificados em todo Brasil.
O DFJUG necessita de pessoas para corrigir e dar opiniões sobre todo o material produzido e realizar testes de Stress no site aonde o JEDI será hospedado, isso é um trabalho que somente poderá ser realizado com o apoio de toda a comunidade javanesa existente no Brasil. Quem quiser participar da iniciativa, no Brasil, deve acessar a página do DFJUG (www.dfjug.org) e entrar em contato com o grupo. Junte-se a nós, participe no instrutor ou como aluno desta iniciativa, poderemos assim enriquecer o conhecimento da linguagem e difundi-la de uma forma totalmente gratuita, voluntária e colaborativa, no Brasil e em diversos paises de língua portuguesa, será seu trabalho e seu empenho que ajudará elevar o Brasil ao hall dos melhores desenvolvedores JAVA no mundo.
[]s
Vou te colocar no blogroll. Abraços!
A propósito, bem legal o teu blog. Gostei muito dos posts. Parabéns.