Diariamente eu leio noticias sobre novas distribuições, brasileiras ou internacionais.
Até que ponto isso é realmente necessário? Não seria melhor tentar focar em uma das excelentes distribuições que existem hoje em dia ou então tentar ajudar a manutenção de pacotes ou mesmo traduzir documentação?
Acho que produzir uma distribuição é um bom aprendizado, porém produzir algo que sera dificil de manter e atualizar pode ser bem penoso.
Até que ponto isso é realmente necessário? Não seria melhor tentar focar em uma das excelentes distribuições que existem hoje em dia ou então tentar ajudar a manutenção de pacotes ou mesmo traduzir documentação?
Acho que produzir uma distribuição é um bom aprendizado, porém produzir algo que sera dificil de manter e atualizar pode ser bem penoso.
Aqui em casa funcionou. Quando chegou o novo micro aqui em casa, eu instalei o ubuntu e falei para a minha mãe (ultra-leiga, diga-se por sinal) que era a versão nova do Windows.
Ela está usando o Ubuntu a alguns meses e está se virando super bem :)
A divulgação está muito boa, mas para o usuários leigos mesmo, que apenas usam o PC para coisas triviais, esses é que tem que serem tratados com carinho por nós da comunidade GNU/Linux, e não esculaxados em fóruns como eu mesmo já presenciei.
Mas nada muda o fato de que poucas distros poderosas seriam bem melhores, tanto para a divulgação quanto para o desenvolvimento do que várias distros que quase ninguem usa.
Existe um grupo de interfaces gráficas que tentam copiar ou imitar o windows. Ao meu ver é interessante para ajudar na transição de usuarios de uma plataforma para a outra, da mesma forma que o cygwin me ajuda a usar o XP sem dar ls no prompt de comando.
Porém outras interfaces seguem outras ideias, e essa é uma riqueza sensacional do mundo linux/bsd, open source em geral. Interfaces como o fluxbox, window maker, enlightenment, cada uma com um propósito diferente. Temos muitos problemas ainda pela frente e precisamos de alguns focos no mundo open-source. Um deles é a divulgação que, com tantos blogs, planets, listas e foruns acho que estamos no caminho certo, porém ainda existem iniciativas isoladas para transmitir conhecimento como as palestras do Tchelinux, as install fests, etc.
Uma hora chegaremos lá!
Ainda há programadores que, por ter aprendido algo, pensam que já nasceram sabendo, e não ajudam novos usuários, que às vezes são mal-tratados e decepcionam ainda mais com o Linux.
Espero que posssamos nos juntar para criar e desenvolver aplicativos para desktops, ou o Linux vai ficar sendo conhecido como o sistema operacional para servidores, com usuários programadores e administradores.
Re-inventar a roda é pura perda de tempo, a não ser que se tenha uma necessidade extremamente específica (o que normalmente não é o caso).
[ ]s, gc
Agora se as pessoas soubessem como é fácil resolver esse problema.
Para construir pacotes trivialmente basta usar o build service do OpenSuse, que permite empacotar para os principais formatos e distros.
http://build.opensuse.org/
Uma vez com os pacotes em mãos, juntar todos eles em uma distro com Suse Studio é razoavelmente simples.
http://studio.suse.com/
Criar distros inteiras é um esforço descomunal, custa, no mínimo, uma dúzia de engenheiros em tempo integral só para juntar os pedaços e, no final, entregar algo que não é melhor que as principais existentes.
Tonismar
kroiner.wordpress.com
A verdade porém é que 99% destas distros, e sim eu acabei de inventar este numero, terão a sorte de não ter mais que um ou dois usuários. Pois fazer uma distribuição que sobreviva ter milhares, ou até mesmo milhões de usuários é dificil e acaba por forçar o distribuidor a fazer decisões arbritárias que provavelmente irão trazer a ira de uma boa porcentagem destes usuários dos quais quem sabe um ou dois não resolvem se juntar e criar a sua própria distro e…