Peczenyj's Blog

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Algumas Pessoas PRECISAM Fazer Programas Interativos

Este código:
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>

int main(int argc, char **argv){
int i;
double total =0;

for(i=1;i < argc;i++){
total = total + atof(argv[i]);
}

printf("A soma dos %d parametros eh %f\n",(argc - 1),total);

return 0;
}


É limpo, prático e scriptável. Não preciso fazer pergunta nenhuma nem tratar nada que o usuario informe: no maximo posso ver o número de parâmetros e reclamar. Basta saber como funciona o laço for e saber que argc é o número de parâmetros que eu passei para o programa e argv é um vetor de strings (que, em C puro, são vetores de chars) onde cada elemento é um parâmetro. O primeiro é sempre o nome do programa (a posição 0, que eu pulei).

$ gcc -Wall soma.c
$ ./a.out 1 2 3 4 5
A soma dos 5 parametros eh 15.000000


Eu compilo e pelo para que todos os warnings possiveis sejam mostrados. Novamente não tive nenhum problema e o código funciona bem. Nem um flush de stdin foi preciso. Se eu colocar uma palavra no meio, como abóbora, será ignorado.

Não é mais facil assim do que fazer milhões de menus? Nem precisa de system(“pause”) system(“cls”)!

Comments

NetWalker
hmmm…
in.ignore(std::numeric_limits
<std::streamsize>::max(),'\n');
in.get();
??
heheheh :D
i agree
Tiago Peczenyj
Que fique registrado: system(“pause”) é um convite a morte.

Test Driven Development - Parte 1.

Veja este código:

 public void testEhPar() throws Exception{
assertTrue("2 deve ser par",algoritmo.ehPar(2));
assertTrue("4 deve ser par",algoritmo.ehPar(4));
assertTrue("6 deve ser par",algoritmo.ehPar(6));

assertTrue("1 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(1));
assertTrue("3 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(3));
assertTrue("5 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(5));
}


Dentro de uma classe de teste, usando o framework JUnit, a leitura dessas linhas é a seguinte:

Eu tenho um objeto chamado algortimo.
A chamada algoritmo.ehPar(2) deve retornar true, pois 2 é par, e este método informa se o parâmetro informado é, ou não, par.
O método assertTrue recebe dois parâmetros: uma mensagem informando o significado deste teste, e o resultado do mesmo.

Se o método estivesse com algum problema e retornasse false, isso:

assertTrue(“2 deve ser par”,algoritmo.ehPar(2));

seria o mesmo que

assertTrue(“2 deve ser par”,false);

Logo, o teste falha, pois 2 deve ser par.

Esta é uma forma programática de garantir o comportamento do código que eu desenvolvo: testando. Se o meu método só depende dos parâmetros informados, é muito simples verificar o seu funcionamento.

Desenvolvendo os testes antes de implementar o código, tendo apenas as assinaturas dos métodos (por isso recorri a uma interface aqui, lembra?), eu posso pensar nos comportamentos esperados e, então, vou desenvolvendo até que todos os testes estejam passando.

Não é nada fácil, funciona melhor quando o projeto que estás desenvolvendo está começando, porém os resultados são excelentes: veja o quanto de tempo estás economizando! Se tu pretendes determinar se um código teu está funcionando por programas que perguntam os valores, escrever

$ ant clean test


é muito mais rápido!

O problema surge quando queremos fazer algo complexo, pois a dificuldade de testar mostra problemas na arquitetura adotada, por exemplo. Quanto temos objetos que tem objetos, herança, polimorfismo, tecnicas mais avançadas podem ser usadas como usar Mocks de objetos (e prover os mecanismos para injetar estes Mocks).

No caso desse exemplo, esta é uma solução:
public boolean ehPar(int numero){
return numero % 2 == 0;
}


Muitos alunos desconhecem as operações de divisão e módulo entre inteiros. O 1, inteiro, dividido por 2, inteiro, não é 0.5, (em java), e sim 0, pois este é o resultado da divisão inteira. O resto da divisão, simbolizado por %, retorna 1. Dessa forma, o resto da divisão de um numero par por 2 é 0, caso contrario é um número inteiro. São operações básicas que precisam ser dominadas. Repare que eu fiz um código que funcione, não tentei nada mais maquiavélico que dê 0.0001 milissegundos mais rápido. Evite a otimização precoce.

Programar profissionalmente é uma tarefa de muita responsabilidade. Desenvolver testes para garantir a qualidade provê excelentes resultados a longo prazo.

Comments

Tiago Peczenyj
Sim sim, escrevi errado!
OLP
“caso contrario é um número inteiro” não seria “caso contrario o numero é impar” ?

Trocar De Emprego

Completando 6 meses de globo.com, refleti sobre a opção que fiz quando resolvi trocar de emprego. Vi essa semana muitas pessoas com duvidas de como ou quando fazer uma opção parecida, por isso resolvi colaborar.

A primeira coisa que devemos pensar é na nossa carreira. As vezes chegamos ao limite na empresa onde estamos, ou não há perspectivas, ou a situação está ruim, etc. São muitas as coisas que podem acontecer. Com um mercado com falta de mão-de-obra qualificada, muito profissional é assediado por empresas, prometendo as vezes salário maior, ou então surge uma oportunidade fora do estado. O que fazer?

Todas as oportunidades devem ser vistas de forma crítica. Analise o futuro, a distância, o ambiente de trabalho e, também, a remuneração. Eu sempre escolhi o trabalho à remuneração, mas trabalho que paguem abaixo do esperado eu simplesmente não considero. Escolher um emprego vendo apenas o salário engana: imagine ganhar 20% a mais em um emprego mais longe, onde vais perder mais tempo no trajeto, será que compensa? Ou então sair de um ambiente legal para uma confusão absoluta, onde domingo é dia útil de trabalho? Pois é.

Feito isso, temos que pensar em coisas práticas: todas as exigências são atendidas? Tem empresa que só se preocupa com diploma e certificações, mesmo que a sua bagagem supere todas expectativas. Se a empresa é em outra cidade ou estado, temos que analisar o custo de vida, mudança, lugar aonde morar (em grandes centros urbanos é sempre caótico, veja isso com muito cuidado).

O currículo precisa estar atualizado. Ja leu isto aqui? E isso?

Nas entrevistas seja sincero e tenha confiança: tu és um produto, tens que te vender. E, se mentir, babau, vão descobrir mais cedo ou mais tarde… Pra isso, podes estudar bastante algum assunto (eu vim lendo as apostilas da Caelum na viagem de carro que fiz de PoA ao RJ).

Por fim, planeje bem a transição: vale a pena sair com as portas abertas, caso ocorra algum problema. Seguindo estes passos é relativamente fácil optar por trocar, ou não, de emprego.

O importante é se sentir bem aonde estás trabalhando e colaborar para que o ambiente evolua, caso contrario podes ficar fazendo o mesmo trabalho, da mesma forma, por muito tempo: até que um estágiario possa ficar no seu lugar ;-)

Ps: como vai o seu inglês?

Voltas às Aulas E O Java

Na época de volta às aulas nas faculdades percebe-se uma grande invasão de alunos desesperados em foruns de informática para resolverem os seus execícios. É facil reconhecer um aluno em pânico com o seu primeiro while ou algum exercício sobre Fibonacci: eles não tentam, simplesmente colam o enunciado do problema esperando a resposta pronta.

Entretanto tão bizarro quanto são os exercícios propostos: um programa que leia pergunte 2 numeros e retorne a soma, ou um programa para calcular alguma coisa que pergunte ao usuário… perai, pergunte? Um programa perguntando? Como?

Este é o típico programa ‘interativo’ com o usuário. Quando não usa a entrada padrão (algo completamente misterioso para boa parte dos alunos), usam algum recurso SWING. Mas sera que ninguem pensa o quão PREJUDICIAL são estes exercícios?

Normalmente o aluno se preocupa com a apresentação do mesmo, fazendo frescuras de menuzinhos, asteriscos pra lá e pra cá… e o algoritmo que é bom nada. Sinceramente: dane-se os menuzinhos. Sabem quantos programas com menuzinhos e que vão perguntar alguma coisa pro usuario vcs vão fazer na vida profissional de vcs? 0! Zero! Nenhum!

Existem muitas formas de interação com o usuario, hoje em dia vc pode ter interfaces web, por exemplo. Eu acho que, num primeiro momento, a única interação com o usuario deveria ser escrever na tela. Nada mais que isso se o camarada não sabe o que significa um NullPointerException.


Exemplo pratico:

- Prepare um diretório para trabalhar (suponho que vc vai usar linux, senão deve ser facil portar este exemplo para outros sistemas operacionais).
- Crie um diretorio lib e copie o junit-4.4.jar pra lá (use o google pra baixar esse arquivo, se vc não conseguir saia do curso de informática).
- Crie a estrutura abaixo, ainda no diretório de trabalho:
src/java
src/test
- Instale o aplicativo ant (de novo o google te ajuda, alias vc tem algum JDK instalado, certo??).
- Crie um arquivo chamado build.xml no diretorio de trabalho.
- Baixe o arquivo ant-junit.jar daqui [ http://www.java2s.com/Code/Jar/ANT/Downloadantjunitjar.htm ] e copie o .JAR para ~/.ant/lib (se não existe, crie).

Agora vem a proposta: baseado nessa interface:

public interface Algoritmo{
/* dado um numero, retorna true se for par */
boolean ehPar(int numero);
/* calcula o valor absoluto ou modulo de um numero, ex: -1 vira 1, 1 vira 1 */
int calculaModulo(int numero);
/* calcula algum termo da série de fibonacci: se 0, mostra o primeiro, se 1 mostra o segundo...*/
int calculaFibonacci(int elemento);
/* calcula o fatorial do numero indicado */
long calculaFatorial(int numero);
}


Vais criar uma classe chamada, digamos, SuaClasse que implementa esta interface (percebeu que tudo deve ficar em src/java não é?). Não pense na implementação dessa classe ainda.

No diretorio src/test vc vai salvar esta classe:

import junit.framework.TestCase;

public class AlgoritmoTeste extends TestCase{
Algoritmo algoritmo;
public void setUp(){
algoritmo = new SuaClasse();
}

public void tearDown(){
algoritmo = null;
}

public void testEhPar() throws Exception{
assertTrue("2 deve ser par",algoritmo.ehPar(2));
assertTrue("4 deve ser par",algoritmo.ehPar(4));
assertTrue("6 deve ser par",algoritmo.ehPar(6));

assertTrue("1 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(1));
assertTrue("3 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(3));
assertTrue("5 NAO deve ser par",!algoritmo.ehPar(5));
}

public void testCalculaModulo() throws Exception{
assertTrue("modulo de 3 deve ser 3",algoritmo.calculaModulo(3) == 3);
assertTrue("modulo de -3 deve ser 3",algoritmo.calculaModulo(-3) == 3);
assertTrue("modulo de 5 deve ser 5",algoritmo.calculaModulo(5) == 5);
assertTrue("modulo de -5 deve ser 5",algoritmo.calculaModulo(-5) == 5);
}

public void testCalculaFibonacci() throws Exception{
assertTrue("elemento 0 da serie fibonacci deve ser 0",algoritmo.calculaFibonacci(0) == 0);
assertTrue("elemento 1 da serie fibonacci deve ser 1",algoritmo.calculaFibonacci(1) == 1);
assertTrue("elemento 2 da serie fibonacci deve ser 1",algoritmo.calculaFibonacci(2) == 1);
assertTrue("elemento 3 da serie fibonacci deve ser 2",algoritmo.calculaFibonacci(3) == 2);
assertTrue("elemento 4 da serie fibonacci deve ser 3",algoritmo.calculaFibonacci(4) == 3);
assertTrue("elemento 5 da serie fibonacci deve ser 5",algoritmo.calculaFibonacci(5) == 5);
assertTrue("elemento 6 da serie fibonacci deve ser 8",algoritmo.calculaFibonacci(6) == 8);
assertTrue("elemento 7 da serie fibonacci deve ser 13",algoritmo.calculaFibonacci(7) == 13);
assertTrue("elemento 11 da serie fibonacci deve ser 89",algoritmo.calculaFibonacci(11) == 89);
assertTrue("elemento 13 da serie fibonacci deve ser 223",algoritmo.calculaFibonacci(13) == 233);
}

public void testCalculaFatorial() throws Exception{
assertTrue("Fatorial de 1 deve ser 1",algoritmo.calculaFatorial(1) == 1);
assertTrue("Fatorial de 2 deve ser 2",algoritmo.calculaFatorial(2) == 2);
assertTrue("Fatorial de 3 deve ser 6",algoritmo.calculaFatorial(3) == 6);
assertTrue("Fatorial de 4 deve ser 24",algoritmo.calculaFatorial(4) == 24);
assertTrue("Fatorial de 5 deve ser 120",algoritmo.calculaFatorial(5) == 120);
assertTrue("Fatorial de 6 deve ser 720",algoritmo.calculaFatorial(6) == 720);
assertTrue("Fatorial de 10 deve ser 3628800L",algoritmo.calculaFatorial(10) == 3628800L);
}
}


Uma ideia sobre o JUnit pode ser encontrada aqui: [ http://guj.com.br/java.tutorial.artigo.40.1.guj ], alias o guj, na sessão de tutoriais, explica varias coisas, é ótimo material de referência!

Ok, vc tem a interface que vc deve respeitar e um arquivo de teste. Vamos falar do arquivo de build do ant.

<project name="Meu Projeto" basedir="." default="dist">
<description>
Aprendendo a fazer um build.xml para o ant
</description>

<property name="lib" location="lib"/>
<property name="src" location="src/java"/>
<property name="test" location="src/test"/>

<property name="build" location="build"/>
<property name="dist" location="dist"/>

<path id="classpath.test">
<pathelement location="${test}" />
<pathelement location="${build}" />
<pathelement location="${lib}/junit-4.4.jar" />
</path>

<target name="init">
<!-- Create the time stamp -->
<tstamp/>
<!-- Create the build directory structure used by compile -->
<mkdir dir="${build}"/>
</target>

<target name="compile" depends="init" description="compile the source " >
<!-- Compile the java code from ${src} into ${build} -->
<javac srcdir="${src}" destdir="${build}"/>
</target>

<target name="dist" depends="compile" description="generate the distribution" >
<!-- Create the distribution directory -->
<mkdir dir="${dist}/lib"/>

<!-- Put everything in ${build} into the MyProject-${DSTAMP}.jar file -->
<jar jarfile="${dist}/lib/Algortimo-${DSTAMP}.jar" basedir="${build}"/>
</target>

<target name="clean" description="clean up" >
<!-- Delete the ${build} and ${dist} directory trees -->
<delete dir="${build}"/>
<delete dir="${dist}"/>
</target>

<target name="test" depends="compile">
<javac srcdir="${test}">
<classpath refid="classpath.test"/>
</javac>
<junit>
<classpath refid="classpath.test" />
<formatter type="brief" usefile="false" />
<test name="AlgoritmoTeste"/>
</junit>
</target>
</project>


A utilização desse arquivo é muito simples, não se amedronte pelo tamanho do arquivo, o formato xml do ant é bizarro e verboso, sou muito mais um Makefile, porém uma vez com ele feito basta ir adicionando coisas “com cuidado”. Sem falar que tudo tem documentação oficial cheia de exemplos, só não aprende quem não quer.

$ ant
isso deve compilar a sua classe e gerar um jar (pode ser util no futuro).

$ ant clean
limpa os diretorios que vc acabou de criar com as suas paradas compiladas.

$ ant test
compila e executa os testes unítarios.

É claro que vc vai dizer, e agora??? Bom, veja isso:

public class SuaClasse implements Algoritmo{
public boolean ehPar(int numero){return false;}
public int calculaModulo(int numero){ return -1;}
public int calculaFibonacci(int elemento){return -1;}
public long calculaFatorial(int numero){return -1;}
}


Olha que legal! Uma classe que tem o minimo pra compilar! Agora vamos testar…

$ ant test
Buildfile: build.xml

init:
[mkdir] Created dir: /home/GLOBO.COM/peczenyj/test/junit/build

compile:
[javac] Compiling 2 source files to /home/GLOBO.COM/peczenyj/test/junit/build

test:
[javac] Compiling 1 source file
[junit] Testsuite: AlgoritmoTeste
[junit] Tests run: 4, Failures: 4, Errors: 0, Time elapsed: 0.005 sec
[junit]
[junit] Testcase: testEhPar(AlgoritmoTeste): FAILED
[junit] 2 deve ser par
[junit] junit.framework.AssertionFailedError: 2 deve ser par
[junit] at AlgoritmoTeste.testEhPar(Unknown Source)
[junit]
[junit]
[junit] Testcase: testCalculaModulo(AlgoritmoTeste): FAILED
[junit] modulo de 3 deve ser 3
[junit] junit.framework.AssertionFailedError: modulo de 3 deve ser 3
[junit] at AlgoritmoTeste.testCalculaModulo(Unknown Source)
[junit]
[junit]
[junit] Testcase: testCalculaFibonacci(AlgoritmoTeste): FAILED
[junit] elemento 0 da serie fibonacci deve ser 0
[junit] junit.framework.AssertionFailedError: elemento 0 da serie fibonacci deve ser 0
[junit] at AlgoritmoTeste.testCalculaFibonacci(Unknown Source)
[junit]
[junit]
[junit] Testcase: testCalculaFatorial(AlgoritmoTeste): FAILED
[junit] Fatorial de 1 deve ser 1
[junit] junit.framework.AssertionFailedError: Fatorial de 1 deve ser 1
[junit] at AlgoritmoTeste.testCalculaFatorial(Unknown Source)
[junit]
[junit]
[junit] Test AlgoritmoTeste FAILED

BUILD SUCCESSFUL
Total time: 1 second


Agora basta escrever codigo de verdade na SuaClasse e testar, estara pronto quando TUDO estiver passando. São 4 métodos básicos, sabendo lidar com variaveis locais, if e for, vc consegue muita coisa.

Se eu fosse professor eu daria exercícios assim: o projeto deveria compilar e todos os testes deveriam passar senão o aluno leva 0. A nota viria de acordo com o que eu espero, posso usar um EMMA e ver a cobertura de código, posso avaliar a presença de um Javadoc que preste, etc.

Enfim, eu seria um professor muito malvado }-)

Não perca a parte 2 aqui, e uma introdução ao TDD aqui.

Comments

Marcelo
Muito bom o post, parabéns. Na minha opinião todo professor poderia ser “ruim” desse jeito.
Rafael Ponte
Excelente post, parabéns!

Infelizmente muitos professores se preocupam mais com telinhas e “firulas” do que o que é importante na disciplina, pior é que muitos destes professores nunca nem ouviram falar sobre TDD ou mesmo testes unitários!
Guilherme Gall
Está aí uma coisa que sempre achei errado e vi acontecer várias vezes com mais de um professor onde estudo: o cara começa ensinando bibliotecas para desenvolvimento de aplicações gráficas e detalhes específicos de determinada linguagem para uma galera que não sabe nada (e quando digo que não sabe nada digo que não sabem nem definir o termo) de algoritmos, ou herança e polimorfismo por exemplo.

Terminam as matérias que envolvem programação sabendo como fazer sobrecarga de operadores, mas implementando toda a lógica de um programa dentro de uma única classe com métodos static. Sabem fazer janelas com botões bonitinhos, mas se matam para implementar a lógica do programa.

Ficaria feliz se minha primeira aula de programação fosse no esquema do seu post. Sempre gostei de brincar com os exercícios propostos em sala, mas o cara era tão inflexível que certo dia veio me pedir para trocar de editor de texto, porque o que eu estava utilizando era complicado demais (vim) e me confundiria (wtf?). Tive aulas bastante boas depois, com um cara que valorizava o que é realmente essencial, mas alguns de meus colegas não tiveram a mesma sorte e continuaram tendo aulas desse tipo durante vários semestres.

Triste é ver o camarada que me pediu para trocar de editor de texto sendo citado como “excelente professor para quem está começando”. :-|
Tiago Peczenyj
É aquilo, ou se aprende por necessidade ou pq se gosta da parada. Eu propus algo que, se alguem gosta de programar, vai se amarrar em fazer.

Mas tem quem cague pra isso. Paciência, depois vai pegar um estágio onde vai ter que fazer algo muito pior e sem internet pra poder postar as dúvidas!
tiago_stos
Concordo como Roger, professor que faz aluno pensar e aprender algo útil é visto como professor ruim, que não sabe ensinar. Caso verídico de um professor do semestre passado.

Interessante notar que alguns professores que fazem os alunos pensarem mas ensino coisas inúteis não tem fama tão ruim…

Agora, Tiago, vc deveria dar aulas para alguns professores sobre como ensinar de verdade… hehe

Muito bom.
Roger Leite
É Tiago, você seria um professor malvado e muito odiado, porque, seguindo a experiência acadêmica que tive, todo professor que ensina algo útil, e faz os alunos pensarem, geralmente caem naquela listinha (de troca de professor) que vai pra secretaria.

Pelo menos foi isso que eu vi acontecer. :(

De qualquer maneira, concordo com o seu post, e se um dia eu der aula, vou seguir a dica !
CMilfont
Tiago, a academia não é para você. Você seria uam vergonha para seus colegas de “d[e]ocência”.
Onde já se viu utilizar Junit, ant e essas bizarrices em sala de aula?
Cadê o bom e velho pascal? [engraçado que tem aluno do 5º semestre ainda chamando de pascoal]
Cadê os System.out.println que todo sistema de vergonha tem?
:)
Tirando a brincadeira, muito bom seu artigo!
Tiago Peczenyj
Falta o convite de alguma instituição de ensino, de preferência uma que não dê bola pras tais “Certificações”.
Rafael Carneiro
Você já está indo no caminho correto… quando será professor mesmo? :-)
Tiago Peczenyj
Tenho que dar o primeiro exemplo }-)
Tiago Albineli Motta
Pra mim você está sendo bonzinho, pois você escreveu os testes pros alunos. Assim fica mole.